METODOLOGIA
A metodologia de pesquisa do Projeto Fronteiras se dará por meio da elaboração e utilização de três sistemas.
O primeiro sistema é formado por um mapa geopolítico virtual utilizado para a transferência e visualização dos dados lançados na planilha de registros. Este mapa conterá as referências geográficas da região e a localização das comunidades estudadas com as marcações necessárias para a identificação do “resultado primário” da pesquisa, ou seja, os 5 grupos de informações essenciais. Este mapa possuirá ferramentas tanto para localização (com coordenadas) como visualização por filtros, destacando as informações desejadas.
O segundo sistema é formado por uma planilha de registros. Tal planilha conterá todas as categorias necessárias para o alojamento das informações coletadas, os filtros para sua análise por cortes geográficos e de interesse, bem como a habilidade de transferência para o mapa geopolítico virtual. As categorias abordadas serão: Nome da comunidade, Localização, População, Líder comunitário, Contato, Presença de igreja católica, Presença de igreja evangélica, Presença missionária, Demanda para treinamento de líderes evangélicos, Acesso à educação escolar, Acesso à assistência de saúde, Principais necessidades sociais, Principais comunidades na região.
O terceiro sistema é formado pelos formulários/planilhas a serem utilizados em cada etapa da pesquisa, nutrindo a planilha central de registro que, por sua vez, refletirá na composição do mapa geopolítico virtual.
A primeira etapa na composição destes formulários/planilhas será chamada de “Identificação Primária” e se propõe a identificar as comunidades tradicionais na região a ser pesquisada, lista-las por nome e coordenadas e, por meio de entrevistas a líderes de iniciativas eclesiásticas e missionárias na área, identificar quais comunidades estão cobertas do ponto de vista da evangelização e assistência social. A segunda etapa será chamada de “Identificação Local” e se propõe a pesquisar, in locu, as comunidades tradicionais nos “bolsões” pré-identificados como não evangelizados.
Quanto à dinâmica, uma planilha-listagem primária com nome e localização das comunidades tradicionais da região será apresentada durante a entrevista, utilizando-se a mesma planilha-listagem em ambas as etapas. Um mapa poderá ser utilizado como apoio para localização. As perguntas serão feitas de forma aberta e a marcação das opções será de responsabilidade do pesquisador.